terça-feira, 11 de outubro de 2011

TEATRO ACHEI A FELICIDADE

BETO: Olá, Margarida! Não tenho visto você.
MARGARIDA: Estava de castigo, não pude sair.
BETO: De castigo? O que você andou aprontando Margarida?
MARGARIDA: Eu não estudei para a prova e as minhas notas não foram boas.
BETO: E quanto você tirou?
MARGARIDA: Dez, sem o um na frente
BETO: Dez?! Sem o um na frente? Então você tirou zero?
MARGARIDA: Fala baixo, ninguém precisa saber.
BETO: Margarida, seu pai tem razão. Você precisa estudar mais e brincar menos, senão vai ser pior. Voce não vai passar de ano. Cuidado, Margarida!
MARGARIDA: É, eu já pensei nisso e me arrependi de não ter estudado.
BETO: Margarida!
MARGARIDA: O que é, Beto?
BETO: Você viu?
MARGARIDA: Você viu o quê, Beto? O quê? Fala logo!
BETO: Você viu o circo que chegou na cidade?
MARGARIDA: Eu não, mas escutei um barulho de bandas tocando.
BETO: Foi o circo que chegou na cidade.
MARGARIDA: Beto, escuta só! Você está escutando alguém chorando? (ALGUÉM CHORA POR TRÁS DO CENÁRIO)
BETO: Estou, de onde vem este choro? Vamos ver? (BETO E MARGARIDA SE ABAIXAM, SAEM RAPIDAMENTE E ENTRA O PALHAÇO CHORANDO)
PALHAÇO: Buá! Buá! Buá! (BETO E MARGARIDA FALAM JUNTOS: "UM PALHAÇO CHORANDO!")
BETO: Oh, seu palhaço! Por que você está chorando?
MARGARIDA: Eu achava que palhaço não chorava, só fazia palhaçadas.
BETO: O que houve?
MARGARIDA: É, vamos! Fale, o que houve? Qual é o seu nome?
PALHAÇO: Sabe o que é... eu consigo fazer todo mundo feliz, mas eu sou tão triste. Atrás desta máscara. eu escondo a minha Infelicidade.
MARGARIDA: Acalme-se seu, seu..
PALHAÇO: Paçoca. meu nome é Paçoca, Todos me chamam assim.
MARGARIDA: Acalme-se, Paçoca, nós estamos aqui e queremos ajudá-Io.
BETO: Qual é o seu problema?
PAÇOCA: Ninguém pode me ajudar, eu fui ao medico e ele me deu um bocado de remédios e não resolveu meu problema. Procurei um amigo, e todos estavam ocupados. Ninguém pode me ajudar!
BETO: Por que você está doente?
PAÇOCA: Não, não estou, tenho muita saúde
MARGARIDA: Está precisando de dinheiro?
PALHAÇO: Não, eu sou muito rico.
BETO: Já sei é advogado!
PAÇOCA: Não. Eu quero alegria e ninguém pode me dar nem ajudar. Se pelo menos eu pudesse comprar, mas nem isso posso.
BETO E MARGARIDA: Ah! Então é fácil
PAÇOCA: Fácil, como fácil? Vocês sabem de alguma solução?
BETO: Puxa, eu estava pensando que fosse um problema grave.
PAÇOCA: É grave, pois faço as pessoas sorrirem, se divertirem e no entanto, por trás da minha máscara, sou tão infeliz.
BETO: É fácil, Paçoca, você só precisa conhecer uma pessoa muito especial que se chama Jesus.
PAÇOCA: Jesus!
MARGARIDA: É, Jesus! Ele é o Príncipe da Paz, é a alegria que você tanto procura. Ele é o nosso Salvador! Vou cantar uma música para você. Escuta só, Beto, Vamos cantar aquele carinho que fala assim.
Cristo é realidade Cristo é realidade Ele não é sonho ": Ele é real
Ele é a paz, a alegria,
O amor, Ele é a vitória (bis) Estou falando de Jesus Cristo
PAÇOCA: Que lindo! E isso que eu preciso! Como posso vê-lo? Como posso falar com Ele?
BETO: Agora você não pode ver, porque Ele é Espírito, ". mas voce pode falar com Ele, pois nos ouve, e tudo pode fazer por você.
MARGARIDA: A Palavra de Deus fala assim em João .14.1: "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus", .e em João 14.14 nos diz: "Se pedirdes alguma coisa .em meu nome eu o farei".
BETO: Sabe, Paçoca, Ele é como o vento. A gente não pode ver o vento, mas pode sentir.
MARGARIDA: Quando deixamos Jesus tomar conta de nossas vidas, Ele cuida de nós, nos livra do perigo e nos dá a paz que tanto precisamos.
BETO: Paçoca faz uma experiência com Jesus. Passe a conversar com Ele e fale pra Jesus onde é a sua dor. Ele é o Médico dos médicos, o nosso advogado e o nosso melhor amigo. Nunca nos desampara e nunca está ocupado.
MARGARIDA: Jesus ama você, Paçoca, e quer lhe dar a paz que tanto precisa. Deixa Ele tomar conta de você?
PAÇOCA: Eu deixo, eu deixo!
BETO: Então, abaixe sua cabeça, peça perdão por seus pecados e que Jesus tome conta de você.
PAÇOCA: Tá bom! (OS TRÊS ABAIXAM A CABEÇA E FAZEM DE CONTA QUE ORAM)
PAÇOCA: Puxa! Estou me sentindo bem, parece que alguma coisa me modificou. Estou sentindo uma paz... Estou alegre.
BETO: Que bom! Você encontrou a felicidade.
MARGARIDA: Paçoca, vou lhe dar esta Bíblia. Ela vai ensinar a você como chegar ao céu e ver Jesus face a face.
BETO: Leia com atenção, pois aí tem resposta para tudo que você quiser.
PAÇOCA: Obrigado, meus amigos! Eu encontrei a felicidade que tanto precisava. Vou ler a Bíblia agora mesmo. Tchau! Até breve!
Margarida e Beto cantam:
A alegria está no coração, De quem já conhece a Jesus
A verdadeira paz só tem aquele Que já conhece a Jesus
O sentimento mais precioso Que vem do nosso Senhor É o amor que só tem
Quem já conhece a Jesus
fonte: http://www.estudoscristaos.com

AULINHA SOBRE JESUS SER O CAMINHO


DINÂMICA INICIAL
Vamos nos exercitar: Junto com a turma,
vamos fazer um alongamento suave e depois
caminhar pela sala (ou se
houver um espaço aberto na igreja,
aproveitá-lo), exercitando a
respiração: inspirar e expirar!
Aproveite a caminhada para dar
a direção: direita, esquerda, mais depressa,
mais devagar, pular o riacho... etc.
Dica para a caminhada: Antes de começar e depois
que terminar, faça exercícios de alongamento
suave (próxima página). E atenção: cadeirantes
também precisam fazer alongamentos.
CONVERSAR
Dialogue com a classe sobre o cuidado com nossa
saúde e a importância de praticar atividades físicas
corretamente. Falar sobre a caminhada: gastamos
energia neste exercício e por isso nossos caminhos
precisam ser bem definidos, para conseguirmos ir
e voltar com alegria e disposição!
HORA DA HISTÓRIA
Deus ama o seu povo, por isso
está sempre com ele, indicando
o caminho correto (lembrar
o exercício feito em sala
ou no espaço aberto, dizendo
que alguém instruiu a respeito
do caminho). Deus sempre
fala com o povo por meio de pessoas: profetas,
pastoras e pastores, professores e professoras, pais
e mães. Temos também a Bíblia que é a Palavra de
Deus para nos ensinar. A Bíblia é o livro que nos
orienta para no caminho certo.
Mas as pessoas às vezes fazem coisas erradas, então
Deus mandou seu único filho Jesus Cristo vir
ao mundo e viver de forma correta para que nós
aprendêssemos que é possível viver fazendo o bem,
seguindo os passos de Jesus.
Jesus caminhou muito, andou em estradas, becos,
cidades, praias e montanhas, e por onde passava
Estudos Bíblicos para crianças
Estudo 1: JESUS É O CAMINHO!
Texto Bíblico: João 14.1-6
Versículo do dia: "Respondeu-lhes Jesus: Eu sou o caminho,
e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14.6).
Ele só fazia o bem. Jesus fez muitas amizades, e
formou um grupo de pessoas que o seguiam: elas
eram chamadas de discípulos.
Porém, chegou o tempo de Jesus voltar para junto
de Deus, Ele iria se separar de seus discípulos e
amigos. Todos ficaram muito tristes, mas Jesus disse
para eles não ficarem assim, para confiarem
em Deus.
Jesus falou uma coisa que os discípulos não entenderam
direito. Ele disse que iria para junto do
Pai e prepararia um lugar para que eles estivessem
juntos novamente. E mais, Jesus disse: "E
vocês sabem o caminho para onde eu vou".
Quando Jesus disse isso, Tomé, um dos discípulos
disse: "Senhor, não sabemos para onde o Senhor
vai. Como saberemos o caminho?"
E a resposta de Jesus foi esta: "Eu sou o caminho,
e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão
por mim".
Jesus é a certeza que caminhamos na direção correta,
por isso precisamos estudar a Palavra e praticar
sempre o bem, do jeito que Jesus fez.
Siga em frente com Jesus!
HORA DA ATIVIDADE!
Atividade 1:
Trabalho Manual (para crianças
de 0 a 3 anos): Vamos fazer
um quadro dos nossos
pés! Cada criança recebe uma
folha de papel, pinta a sola
do pé com tinta atóxica
(guache) e pisa na folha de
papel. A professora ou professor
completa, com uma mensagem para a família
ou escreve o versículo no quadro, para quem
souber copiar poder fazê-lo. Não esqueça de ler o
texto com as crianças.
Atividade 2:
Trabalho Manual (para crianças de 4 a 6 anos):
Com nossos pés podemos ir longe! Peça para as
crianças desenharem o contorno dos seus pés e
recortar. Agora, junto com a turma pensem em um
lugar próximo da igreja que gostariam de ir para
falar de Jesus. Desenhe um mapa deste trajeto e
cole os pés pelo caminho!
Atividade 3:
Trabalho Manual (para crianças de 7 a 9 anos):
Jesus é o caminho! Podemos dizer que Jesus é o
mapa que nos leva à Deus quando seguimos suas
orientações. Faça um mapa que ensine seus amigos
e amigas como chegarem da sua casa até a
igreja! Mãos a obra.
Atividade 4:
Trabalho Manual (para pré-adolescentes de 10 a 13
anos): Quando andamos por muitos caminhos, e
alguns deles são perigosos. Peça para os alunos e
alunas desenharem um caminho pontuando obstáculos
que precisam ser superados na caminhada.
Para Pensar:
O que podemos fazer para mostrar que Jesus é o
caminho?

A CRIANÇA E A BIBLIA





criança sinal de esperança
O nascimento de uma criança é sempre motivo de alegria para sua família e sua comunidade. E é normal que assim seja, pois os filhos são herança do Senhor para um casal (Sl 127.3). São bênçãos de Deus na vida da família! Em alguns casos o nascimento de uma criança traz também a esperança, pois ela é a continuidade e renovação da família. Assim foi com Ana, a mãe de Samuel, que era estéril, e com a gestação teve de volta a esperança de uma descendência e a certeza da bênção de Deus.
criança sinal de salvação
A criança é também sinal da salvação de Deus. Vemos isso desde os primeiros livros da Bíblia, quando o Êxodo de 1.1-2.10 relata a articulação das mulheres (as parteiras, a mãe e a irmã de Moisés, a filha de Faraó e suas donzelas) para salvar a vida de um bebê do infanticídio[1] ordenado pelo Faraó. Para os hebreus, cativos no Egito, a proteção da vida daquele bebê foi a recuperação da esperança de libertação. O pequeno Moisés trouxe alegria porque nele estava a expectativa e a espera da bênção de Deus em sua plenitude – a libertação do cativeiro egípcio.
Os profetas falavam do messias como uma criança: “um pequenino os guiará” (Is 11.6). Por mais frágil e indefesa que a criança seja, a pessoa escolhida para ser o ungido de Deus seria fortalecida por Ele, por isso “a criança brincará sobre a toca da áspide, e o já desmamado meterá a mão na cova do basilisco” (Is 11.8). O messias criança é sinal da presença do próprio Deus entre o seu povo, “eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel” (Is 7.14); (o nome Emanuel significa Deus conosco). Em sua pouca idade e de acordo com suas possibilidades a criança já participa dos propósitos de Deus, contribuindo para a construção do seu Reino. É por isso que gostamos tanto de histórias e músicas que tratam de personagens bíblicos como Moisés, Isaque, Samuel, Davi, João Batista e Jesus.
A vida da criança corre perigo!
A Bíblia, também nos conta a história de crianças que estiveram longe da vida de bênção e salvação. O povo de Israel, durante a sua história, enfrentou situações difíceis, situações de crise, como a fome e a guerra. Os conflitos bélicos, no princípio, internos entre as tribos, como, posteriormente, contra os outros povos, produziam um grupo populacional de viúvas e órfãos. O povo viu a necessidade de cuidar dessas crianças e mulheres e para isso foram organizando normas que garantissem-lhes a proteção. Mas em alguns momentos da história de Israel, esses direitos eram esquecidos, aí levantavam-se vozes de profetas denunciando e exortando (Is 10.2; Jr 5.28; 22.3; Os 14.3; Zc 7.10) “defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas” (Is 1.17). Esta chamada de atenção também encontramos nos salmos (68.5; 82.3; 94.6; 146.9) “tu tens sido o defensor o órfão” (Sl 10.14).
Em momentos de guerra, catástrofes ou carência de alimentos, faltavam recursos para a sobrevivência das pessoas mais pobres. Os agricultores e outros trabalhadores mais pobres perdiam parte de seus produtos, conseqüentemente ficavam endividados com patrões e com o próprio reino. Quando não conseguiam saldar suas dívidas, os primeiros a sofrerem as conseqüências eram os escravos, e logo depois os filhos e filhas. Porque, na maioria das vezes, a solução era vender ou dar alguém como escravo para pagar as dívidas ou para obter recursos para a produção familiar. Junto com os escravos, as crianças e os adolescentes eram os primeiros que iam para as negociações; o que contava era a capacidade de esforço físico para o trabalho. Foi o que aconteceu com uma mulher após enviuvar: “_ É chegado o credor para levar os meus dois filhos para serem escravos” (2Rs 4.1). Foi o profeta Eliseu quem agiu, em nome de Deus, orientando a mulher para conseguir recursos para pagar sua dívida.
O perigo de vida para as crianças está presente em muitos outros textos que chamam à atenção para a situação de ameaça à vida das crianças e da juventude; como o livro de 2 Reis, de Oséias; Gn 22; Jó 24.9; Jl 3.5-6; Ct 8.8-9. Porém, o que a Bíblia mostra é que Deus não se alegra nem se contenta, e age modificando esta situação. Ele atua diretamente porque é “pai dos órfãos e juiz das viúvas” (Sl 68.5; veja também Gn 21.17 e Sl 10.14), e indiretamente, através de seu povo, de seus profetas e seus discípulos. As pessoas escolhidas por Deus atuam denunciando e transformando as realidades de violência e morte às crianças.

Criança, comparação do relacionamento de Deus com o ser humano

A criança aparece na Bíblia também para demonstrar o relacionamento de Deus com o ser humano. Desde o nascimento o Senhor cuida de nós:
Contudo, tu és quem me fez nascer;
e preservaste, estando eu ainda
ao seio de minha mãe.
A ti me entreguei desde o meu nascimento;
desde o ventre de minha mãe, tu és meu Deus.”(Sl 22.9-10)
Ele nos trata como seus filhos e filhas: “trazei meus filhos de longe e minhas filhas, das extremidades da terra, a todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória, e que formei, e fiz” (Is 43.6-7). O salmista expressa a segurança que sente na presença de Deus usando a comparação do aconchego materno: “... fiz calar e sossegar a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma para comigo” (Sl 131.2). Estas formas de expressar o relacionamento da pessoa com Deus, numa relação de pai para filho/a, é um aspecto dos textos do Antigo Testamento que, de tão forte, passou também para o Novo Testamento. Na verdade, esta característica, de tratar a pessoa que confia em Deus como sua filha, é a que o Novo Testamento mais ressalta ao referir-se à imagem da criança. Geralmente estes textos têm mensagens profundas e que tocam nossas vidas confirmando o amor de Deus por nós, como por exemplo Rm 8.16: “o próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”. Por isso, à semelhança de Jesus, chamamos Deus de Pai: “porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai” (Rm 8.15).
Esta imagem de que nós, crentes, somos as crianças de Deus foi bastante explorada nos discursos de orientação e exortação das epístolas. Em alguns textos, o apóstolo que escreve a carta, também assume essa relação de intimidade com a comunidade de fé: “... nos tornamos carinhosos entre vós, qual ama que acaricia os próprios filhos” (1Ts 2.7); “filhinhos estas cousas vos escrevo para que não pequeis” (1Jo 2.1a).

A criança e Deus

O relacionamento da criança com Deus é pouco relatado na Bíblia. São poucos os textos que falam da experiência de fé das crianças, mas eles existem! Queremos nos deter nos relatos de 2 Reis 5 e de Marcos 5, mas brevemente vamos lembrar de algumas crianças que tiveram experiências marcantes em sua infância: a irmã de Moisés (Gn 2.1-10); Samuel recebendo uma missão (1 Sm 3); os órfãos, filhos de um discípulo do profeta Eliseu (2 Rs 4.1-7); a menina, filha da mulher grega (Mc 7.24-30); e as crianças que queriam aproximar-se de Jesus (Mc 10.13-16).
O primeiro relato a comentar é de 2 Reis 5. A história nos conta que uma garota israelita foi tomada como escrava pelo exército da Síria. Na época, esta nação dominava política e economicamente Israel. A menina ficou a serviço da esposa do comandante do exército, Naamã. Este, após suas conquistas, sendo considerado um herói de guerra, sofria com uma grave enfermidade, a lepra. A menina israelita toma a iniciativa e fala à sua senhora que o profeta Eliseu poderia curá-lo. A sugestão é acatada pelo casal, e Naamã vai até Samaria, onde estava o profeta Eliseu e foi restaurado.
Esta menina, que a história nem guardou seu nome, nos deixou um belo testemunho. Ela confiava em Deus e sabia que Ele tinha poder para curar. Ela teve coragem e ousadia para testemunhar o seu Deus em terra estrangeira. Mesmo sendo uma escrava, ela teve consideração por seu senhor ao dizer onde ele conseguiria a cura.
O outro relato escolhido para ser comentado é o de Marcos 5.21-24 e 35-43. De modo diferente, neste texto, a menina precisa de cura. Ela é filha de um dos principais chefes da sinagoga, Jairo. Ela estava gravemente enferma, quase morrendo. Nesta cura que Jesus opera, vê-se o interesse e o cuidado do mestre com uma menina. Ressalta-se que em alguns casos, como o da filha da mulher siro-fenícia (Mc 7.24-30) e o do filho do oficial do rei (Jo 4.46-54), Jesus com sua palavra operou a cura à distância. Jesus não tinha necessidade de ir à casa de Jairo, seu poder divino supera as limitações geográficas. De um ponto de vista ‘politiqueiro’, Jesus não precisava de adulação, muito menos de favores do chefe da sinagoga. A atitude de Jesus para com a menina transparece cuidado e afeição.
Essa atenção de Jesus para com a filha de Jairo se ressalta também pelo fato de ser ela uma criança em idade de transição. Se hoje aos 12 anos nós já chamamos as meninas de menina-moça ou mocinha. Naquela época tinha-se o senso de que a partir dos 12 anos a menina já era uma mulher, praticamente formada e poderia se casar. Ao lermos sobre sua enfermidade, nos lembramos das situações que põe em fragilidade os sentimentos dos/as pré-adolescentes.
O cuidado de Jesus transparece em alguns aspectos que o texto nos revela. O primeiro deles é a discrição. Todas aquelas pessoas na casa de Jairo, além de descrerem na reversão do quadro da menina, ainda faziam alvoroço. Jesus não queria estardalhaço nem exibicionismo. Ao entrar no quarto, permite que poucos estejam com ele. Talvez, até resguardando a privacidade da menina.
O segundo cuidado de Jesus é apoiá-la tomando-a pela mão. Vemos este gesto como apoio físico e emocional. Aquele gesto foi mais que um apoio para levantar-se, foi um gesto de carinho que transmitiu segurança e cuidado. O último gesto de Jesus na casa: “mandou que dessem de comer à menina” (v.43), é o terceiro aspecto a se ressaltar. Certamente naquela época já havia desnutrição e má alimentação; não deveria ser o caso desta menina, pois era nascida em lar bem colocado socialmente. Com aquela ordem Jesus transmitiu a responsabilidade de cuidar da criança às pessoas da casa. Como esta menina, tantas crianças dependem da ação direta de Deus livrando-as da morte. Mas Jesus continua nos ordenando que cuidemos e protejamos as nossas crianças.

A criança e o Reino, analisando o texto de Mc 10.13-16

Para mostrar como os evangelhos falam de criança, analisaremos o texto de Mc 10.13-16. Pois ele é o trecho fundamental da Bíblia para refletirmos sobre a criança.
Cada evangelista ao agrupar e redigir os relatos do evangelho foi demonstrando alguns aspectos, que aos seus olhos, eram mais evidentes. Assim cada um dos evangelhos enfatizam aspectos diferentes da mensagem de Jesus. No enfoque de Marcos um dos aspectos que se ressalta e se relaciona ao texto de Mc 10.13-16 é a compreensão parcial ou uma compreensão errada dos propósitos de Deus. Os ensinamentos de Jesus aos seus discípulos ficaram concentrados nos capítulos de 8 a 10. Através de diálogos provocados e desenvolvidos por perguntas (8.27,29; 9.11,33; 10.18,36,38,51) Jesus vai explicando, mas os discípulos pouco entendem. Esta ignorância dos discípulos fica mais clara em Mc 8.21 quando Jesus pergunta aos discípulos: “Não compreendeis ainda?”
A atitude dos discípulos de tentar impedir a aproximação das crianças, reforça essa incompreensão da proposta de Jesus sobre o Reino. Mas, também revela os padrões e critérios da sociedade palestina da época. Os valores e práticas de um povo que havia se desviado da Lei de Deus apegando-se ao legalismo. Impedir as crianças, bem como as pessoas que as traziam (muito provavelmente as mulheres, mães e avós), de se aproximarem de Jesus, é a expressão de uma sociedade caracterizada por leis e regras discriminatórias.
O legalismo da sociedade judaica da época de Jesus privilegiava os homens, mais especificamente aqueles possuidores de algum bem material. Eles usufruíam dos bens e dos direitos sociais e religiosos. Podemos dizer que estes, que podiam exercer seus direitos e capacidades, eram considerados gente, à semelhança do conceito, que hoje temos, de cidadão. A grande massa da população, formada de homens sem posses e sem ‘status’ social, de mulheres, de jovens, de crianças, de idosos, de enfermos... era excluída dos direitos e dos recursos sociais. Estes não eram contados socialmente.
Do ponto de vista da religião a situação não mudava muito, pois era a estrutura religiosa que estabelecia a organização social. Os critérios de pureza estabelecidos a partir da interpretação da Torá (a lei) eram tão rígidos que somente uma minoria os conseguia cumprir integralmente. Era assim que se definia quem eram os filhos de Deus, quem era considerado pessoa. E, as crianças juntamente com os demais ‘impuros’ não eram considerados gente!
Jesus quebrou essa forma de pensar e agir. Ele permitiu que as crianças se aproximassem. Ele as abraçou e as abençoou, tratando-as como gente, como pessoas; devolvendo-lhes sua dignidade. Ele foi ainda mais além, colocou-as como modelo de participação e ingresso no Reino (9.37 e 10.15). Aliás, o Reino é das crianças (10.14)!
Neste texto [Mc 10.13-16] Jesus afirma que as crianças são membros do Reino de Deus, e além disto, padrão para ingresso no Reino de Deus. A criança já entrou na nossa frente no Reino, sobre este parâmetro foi que Jesus deu também um sentido e dimensão escatológicas à criança: “E qualquer que receber, em meu nome, uma criança tal como esta, a mim me recebe”.[2]
O reino é das crianças, como o é dos pobres também, porque “são os que necessitam de auxílio, os impotentes, os pequeninos e humildes, bem como as crianças, que necessitam do auxílio de Deus”[3]. Uma outra comparação expressiva é a que o evangelista Mateus relata em 18.3: “em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus”. Este é um convite à confiança, a “se entregar a Deus sem reservas”[4].

A salvação da criança

Por participar do Reino significa que a criança também participa da salvação em Cristo Jesus. Não por suas capacidades racionais mas, pela graça de Deus.
O fundamento decisivo da salvação é o amor incondicional de Deus, que no Batismo é atribuído a cada indivíduo e que o crente (mais tarde) aceita livremente, e assim reconhece a sua natureza de filho de Deus.[5]
O batismo, sendo na infância ou não, e a profissão de fé não são os critérios que qualificam a salvação. Eles são atos rituais, e no caso do batismo, um sacramento; eles sinalizam uma verdade que não se pode mensurar nem visualizar. Por isso dizemos que o batismo é um sinal visível de uma graça invisível. A salvação acontece na vida da pessoa em momento distinto dos atos rituais. A profissão de fé é o ato que celebra a aceitação do amor de Deus e o reconhecimento do sacrifício de Jesus por parte da pessoa. A resposta de fé que o/a professante faz no momento do batismo ou profissão de fé é a manifestação pública e ritual de um ‘sim’ pessoal que já´ deve Ter sido respondido ao amor de Deus.
A salvação da criança tem a mesma origem da nossa (nós adultos/as): a graça divina; “... pelo nascimento Deus colocou a sua marca e o seu selo nas criancinhas e as reclamou para si e para seu povo”[6]. Essa graça foi chamada por João Wesley de graça preveniente. Ela é a semente de amor que Deus coloca em nós, “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23). Apesar da nossa ‘natureza pecadora’[7] (Ef 2.3) “Deus... por causa do grande amor com que nos amou... nos deu vida juntamente com Cristo...” (Ef 2.4-5).
... em nenhuma outra parte do Sagrado Escrito há qualquer limitação ou restrição. “Ele salvará dos seus pecados” todos os que crêem nele, do pecado original e do atual, do passado e do presente, da “carne e do espírito”. Eles são salvos tanto da culpa como do poder do pecado pela fé.[8]
A ação da graça de Deus na pessoa humana é o que a impulsiona para Deus e para as coisas boas. De nossa própria capacidade não saberíamos e não sabemos escolher o bem. Pode-se questionar que as pessoas das mais diferentes idades, etnias e culturas têm, em maior ou menor grau, senso do que é bom e do que é mau. Mas, até mesmo, este senso não é algo natural do ser humano, e sim ação da graça divina em nossa mente.
Nenhum homem vivo está inteiramente destituído daquilo que é vulgarmente chamado consciência natural, embora esta não seja natural, e sim mais propriamente chamada graça salvadora. Todo homem a possui em grau maior ou menor... e os homens, ao menos que pertençam ao pequeno grupo de consciência endurecida, sentem-se mais ou menos mal quando agem contra a luz da sua consciência. De maneira que nenhum homem peca porque não possua a graça, mas porque não faz uso da graça que possui.[9]
A salvação da culpa e do poder do pecado tem início com a graça preveniente. Sem que saibamos a graça está atuando em nós. Até que chega um momento em que nos conscientizamos do amor de Deus e tomamos conhecimento do sacrifício de Jesus por nós. E diante dessa consciência é que vem uma resposta humana, acolhendo ou rejeitando esse amor divino. O momento da consciência desse amor de Deus é diferente para cada pessoa. A criança ao deixar a infância, se não teve essa consciência ainda, ela não perde a salvação! Cada pessoa tem o presente de Deus, que é a graça preveniente, até que se conscientize e tenha condições de responder a Deus.
Entendendo a salvação pela graça como um processo, nós podemos ilustrar nosso cuidado com a criança da seguinte maneira: a graça preveniente como uma semente plantada por Deus no coração humano, que precisa ser estimulada, cuidada e orientada para que se desenvolva até que um dia desabroche a flor. O que a criança precisa é, ao longo da infância (e adolescência também), ser levada a Ter consciência do amor de Deus e do que Cristo fez por ela. E pouco a pouco ir sendo estimulada a responder espontaneamente a este amor. No caso específico das crianças, a evangelização deve consistir na própria ação de educação cristã, já desenvolvida em nossas igrejas e instituições.
Crescendo num ambiente onde a criança ouve e vivencia o Evangelho ela terá condições de: conhecer e acolher o amor de Deus e, por sua graça, desviar-se do caminho do pecado e da injustiça; preservar sua salvação, despertar e fortalecer sua fé. É nossa responsabilidade, Igreja, o cuidado e a orientação da criança ‘no caminho em que deve andar’ se assim o fizermos, ‘ainda quando for velha, a criança não se desviará dele’ (Pv 22.6)!

[1] Infanticídio significa o ato de matar crianças.
[2] Carta Pastoral do Colégio Episcopal sobre Batismo, p.16.
[3] Viver a graça de Deus, p.292.
[4] Idem, p.292.
[5] Viver a graça de Deus, p.355.


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

POR QUE MAMÃE?





Porquê Mamãe?

Baseada no livro de Ezequiel 18:30, Portanto, eu vos julgarei, cada um conforme os seus caminhos, ó casa de Israel, diz o Senhor DEUS. Tornai-vos, e convertei-vos de todas as vossas transgressões, e a iniquidade não vos servirá de tropeço.

A peça terá somente dois personagens, a mãe e a filha chamada Lili.




Lili fará o personagem de uma criança de 06 anos, que está na idade dos porquês.
No cenário da peça terá uma mesa e sobre ela um quilo de feijão, onde a mãe de Lili estará escolhendo o feijão. Lili fará a sua mãe, várias perguntas.
Dica: Quem for interpretar Lili poderá usar um vestido como de criança e chiquinhas nos cabelos para ficar bem engraçado.
 
Peça:
 
Entra Lili correndo até a mesa de sua mãe
 
LILI: Mamãe?
MÃE: O que é minha filha?
LILI: Nem sabe mamãe, fiz o nº 2 e consegui me limpar sozinha
MÃE: Há parabéns Lili está crescendo e aprendendo.
LILI: Obrigado mamãe,
LILI: Mamãe?
MÃE: O que é?
LILI: Porque temos que ir à escola:
MÃE: Para apreender, ser inteligente e um dia ter uma bela profissão
LILI: Hum, mas Mamãe?
MÃE: Diga filha
LILI: Hum... mas o que é apreender?
MÃE: É entender, por em prática o que o seu professor ensina, para você ir bem em tudo minha filha.
LILI: Hummm, que profundo mamãe, rsss Mas mamãeee?
MÃE: Sim filha
LILI: Porque temos que ir à igreja?
MÃE: Para ouvir, apreender e praticar a palavra de Deus
LILI: Já sei mamãe, assim como ir na escola né?
MÃE: Sim minha garotinha, está entendendo agora né?
LILI: (dá uma risadinha e chupa seu bico rsss) T feliz mamãe, muito profundo mesmo.
LILI: Mamãe? Porque você escolhe tão bem estes grãos de feijão e separa os bons dos ruins?
MÃE: Assim minha filha. Da mesma forma que eu escolho os feijões, com muito carinho e separo os bons dos ruins, será no dia do Juízo. Deus separará os bons dos ruins, aqueles que servem e praticam a palavra de Deus, ficarão de um lado, ou seja, serão os bons, os ungidos e escolhidos do Pai. Do outro lado, ficarão aqueles que não fazem a vontade de Deus, estes serão jogados fora e perecerão.
MÃE: Minha filha, no livro de Ezequiel 18:30 nos diz: Portanto, eu vos julgarei, cada um conforme os seus caminhos, ó casa de Israel, diz o Senhor DEUS. Tornai-vos, e convertei-vos de todas as vossas transgressões, e a iniquidade não vos servirá de tropeço.
LILI: Que legal mamãe, amei tudo que você disse. Mamãe?
MÃE: O que é?
LILI: Faz um mingau pra mim?
MÃE: Sim Lili vamos até a cozinha que farei para você.
As duas saem de cena feliz para cozinha
 
Fim!!!!



Porque Mamãe?



tirado do site teatrocristão.net
ótimo conteúdo para todos

TEATRO SOBRE A CRIAÇÃO

Uma adaptação bem resumida da peça Diante do Trono para o teatro de fantoches.

1. Objetivo: mostrar Deus como o criador de todas as coisas.
2. Tema: A criação
3. Recursos Visuais: fantoches principais (Lalá e Joãozinho)
4. Cenário: caracterizado por uma paisagem contendo árvores, flores, o sol e um riacho.
 

INTRODUÇÃO: Lalá entra em cena cantando.
Lalá: Que lindas flores! Que perfume bom! Olha o céu! Que lindo azul!...
Joãozinho: (entra em cena, olhando para Lalá desconfiado.) Oi Lalá!
Lalá: Oi Joãozinho!
Joãozinho: Vejo que você está com muita alegria. Por que tanta alegria?
Lalá: Você não sabe? Olha que céu lindo! Olha lá o sol! Que calor gostoso ele nos dá. Tudo isso é tão belo que fico feliz!
Joãozinho: É mesmo! Tudo é tão bonito e maravilhoso! (pensativo) Engraçado! Quem será que fez tudo isto?
Lalá: É mesmo, hein?! Quem será? Deve ser alguém muito bonito, pois tudo aqui é perfumado, cheio de cores, não é?
Joãozinho: É verdade! Deve ser também um grande pintor. Olha como tudo é colorido! A árvore tão verdinha! O céu azul, azul!... E o arco-íris? Todo multicor. As nuvens branquinhas, muito branquinhas... Veja! O rio é clarinho...
Lalá: Sabe, Joãozinho, quem criou todas estas coisas, deve ter muito amor. Pois só quem tem muito amor pode fazer coisas assim tão lindas.
Joãozinho: É Lalá! O criador de tudo isto é alguém muito especial. Mas quem será ele?
Joãozinho: Olha, Lalá! Um passarinho!
Lalá: Vamos perguntar para ele quem criou tudo isto?
Joãozinho: Ah! Menina! Passarinho não fala!
Lalá: Olha lá atrás! Um coelhinho! Que coelhinho lindo gente!
Joãozinho: Lalá! Quem criou este coelhinho deve ter sido o mesmo inventor do céu, das flores, das árvores e tudo isto que está ao nosso redor.
Lalá: Eh!... Já temos uma pista!
Joãozinho: (pensativo) Quem será?
Lalá: Joãozinho! Vamos procurar mais pistas por aqui?
Joãozinho: Vamos! Procure por aqui eu procuro por lá! (movimentando-se) Veja, Lalá! Quantas carinhas diferentes por aqui! (olham para as crianças)
Lalá: Joãozinho! São crianças! Estão nos olhando enquanto apreciamos toda esta paisagem.
Joãozinho: Quem sabe elas são capazes de nos dar uma pista?
Lalá: Então, vamos perguntar! Oi, criançada! Vocês sabem quem criou as flores, o céu, o coelhinho, o passarinho e o riachinho? Vocês sabem?
(as crianças provavelmente responderão: “Foi Deus... foi Jesus...)
Joãozinho: Deus? Jesus?
Lalá: Ah! Jesus... Eu já ouvi falar dele. Lá em casa se a comida queima no fogão, minha mãe fala assim: “Ai, Jesus!”
(entra um outro fantoche)
Ana: Ei, pessoal! O que vocês estão falando?
Joãozinho: Nós estamos querendo saber quem é Jesus.
Ana: Vocês querem mesmo saber quem é Jesus?
Lalá e Joãozinho: Queremos!
Ana: Então, vem comigo!!
(cantar a musica “Quem é Jesus? Cd Diante do trono)
Ana: Jesus Cristo é uma pessoa e você pode crer, Ele mesmo quer se mostrar pra você.
Lalá: Tem um problema. Você garante que Jesus é uma pessoa... Eu nunca vi Jesus... Como é que eu posso acreditar nele?
Ana: Escuta Lalá. Você já viu as árvores?
Lalá: Claro!
Ana: Então você já deve ter visto quando o vento balança as árvores, não é?
Joãozinho: É. O vento balança as árvores... eu já vi!!
Lalá: É, eu também já vi!
Ana: E vocês veem o vento?
Joãozinho: É... não vejo, não.
Ana: Mas você sente quando o vento balança os seus cabelos, não é?
Lalá: Sinto sim! O vento atrapalha o meu cabelo!
Ana: Pois é! (conversando com as crianças) Vamos fazer um teste ? Todo mundo prendendo a respiração!
(todos deverão prender a respiração até não aguentar mais)
Joãozinho: Já sei! O ar que eu respiro, eu também não vejo, e nem por isso ele não existe!
Lalá: É mesmo. Nós também não podemos ver Jesus, mas sabemos que Ele existe porque sentimos o amor Dele por todos nós!
(entra o Pedroca)
Lalá: Oi Pedroca! O que é isso?
Pedroca: Estava ouvindo a conversa de vocês e resolvi trazer um presente para vocês.
Lalá: O que é isto?
Pedroca: Ué! É a Bíblia! Mamãe diz que a Bíblia é a palavra de Deus escrita!
Joãozinho: Então, Lalá, a Bíblia deve ensinar quem é Deus.
Pedroca: Vejam, aqui está escrito que Deus é amor!
(cantar outra música)
Lalá: É preciso ter muito amor para criar todas estas coisas.
Joãozinho: E nós precisamos amar tudo o que Deus criou. As plantinhas, os animais, os coleguinhas...
Lalá: Criançada, que tal se vocês desenhassem ali (mostra o painel) alguma coisa que Deus criou?
Joãozinho: Ótima ideia Lalá!
Todos: Vamos! Vamos desenhar!!!


BJINHOS TIA ELLEN

DIA DAS CRIANÇAS

O MELHOR PRESENTE

Tita e Bidu são amiguinhos e muito pobres. O Bidu tá sempre reclamando, sempre resmungando, já Tita vive alegre, sabe aceitar coisas simples e grandiosas. Tita fala de Jesus, o presente de Deus para nós.

Os personagens podem ser humanos ou bonecos(fantoches)

VERSÍCULO-CHAVE – 1 Tessalonicenses 5:18
Dêem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus.
 
TITA: Que dia lindo!
BIDU: Olá, Titã, tudo bem?
TITA: Tudo, e com você?
BIDU: Comigo vai tudo mal!
TITA: Tudo mal?! Por que, Bidu?
BIDU: Hoje é o Dia das Crianças, e eu gostaria de ganhar um presentão, mas ganhei um presentinho.
TITA: Deixe de ser ingrato, você deve agradecer a Deus, porque você ganhou presente. Eu não ganhei nenhum e nem por isso estou reclamando.
BIDU: Sabe o que é, Titã, no ano passado teve um festão na minha rua e o dono da festa falou que quem colocasse o sapato na janela,ele iria colocar um presente. Então coloquei o sapato do meu pai
para ganhar um presentão e ganhei uma loção de barba!
TITA: Ah1 Ah! Ah! É por isso que você sempre se dá mal. Você enganou a si mesmo . Ah! Ah! Ah! Ora, Bidu, você não sabe agradecer, está sempre insatisfeito, reclamando de tudo e ainda por cima é egoísta.
BIDU: Egoísta, eeeuuuuu?!
TITA: É egoísta, egoísta mesmo. Está sempre pensando em você e não consegue pensar porque seus pais não puderam lhe dar um presente melhor. A minha mãe me deu um gostoso beijo e um abração.
BIDU: Só isso?
TITA: E eu acho melhor que tudo. E depois ela me falou de um presente que o pai de todo mundo quer nos dar. Ele é o melhor de todos.
BIDU: Oba! Como eu faço para encontrar esse pai de todo mundo e ganhar esse presente, hein?!
TITA: Você pode aceitar esse presente ou não.
BIDU: Ah! Então não deve ser bom, se fosse bom eu não precisaria recusar.
TITA: Bidu, tem muita gente que não quer, mas não sabe o que está perdendo!
BIDU: E o que elas podem estar perdendo?
TITA: A salvação!
BIDU: Salvação?
TITA: Vou explicar. Essa pessoa é o dono de tudo, de todo ouro, de toda prata e de toda espécie de pedras preciosas que existe na terra.
BIDU: Puxa! Então ele é muito rico e pode me dar um presente bem grande.
TITA: Você só pensa nisso, Bidu. As pessoas precisam pagar para nos dar um presente. Isso não significa ter o presente que quiserem. Mas aquela pessoa no dá um presente de graça, não precisa pagar.
BIDU: É mesmo?! E quem é essa pessoa? Quem é? Quem é?
TITA: É Jesus, e quando nós e aceitamos, reconhecemos que Ele é o nosso Salvador, e que só ele perdoa os nossos pecados. Então, ele passa a ser o nosso melhor presente.
BIDU: Ah! Eu não quero uma pessoa, Tita, eu quero um presente.
TITA: Mas é o nosso maior presente. Deus deu o seu único filho pra morrer por nós, para que fôssemos salvos. Ele está preparando um lugar no céu para os que quiserem aceitá-lo. O céu é um lugar especial, onde vamos vê-lo face a face, ficar pertinho dEle. Bidu, você daria o seu filho para morrer pelo mundo?
BIDU: Eu hein, Titã! Você ta doida?
TITA: Será que Jesus também deveria estar doido quando morreu na cruz por você, um menino egoísta e mau?
BIDU: Eeeuuuuu, você acha, é?
TITA: Acho!
BIDU: Sabe de uma coisa... (CHORA) você tem razão, eu não passo de um menino mau. O meu pai está desempregado, e ele faz um esforção para me dar esse presentinho com tanto carinho, e eu tão mau que sou ainda fiz malcriação. Coitadinhos dos meus pais! (CONTINUA CHORANDO) Eu nunca sei me conformar com o que podem me dar. Estou sempre deixando-os tristes. Sabe, Tita?
(CHORA)
TITA: O que é, Bidu?
BIDU: Eu não sou merecedor de entrar lá, naquele lindo lugar, e nem mereço nenhum presente!
TITA: Não é assim também, Bidu. Agora você está arrependido e sabe que Jesus pode perdoar os pecados. É só pedir perdão aos seus pais e a Deus, para que seus pecados sejam perdoados, e
Jesus será o seu melhor presente!
BIDU: Obrigada por ter me ensinado tudo isso e que Jesus é o nosso melhor presente.
TITA: Bidu, vou cantar uma canção para você. É assim:
Eu tenho um tesouro
Eu tenho sim
Eu tenho um tesouro
Dentro de mim
Esse tesouro tem muito valor
Esse tesouro é Jesus Cristo
Meu Salvador
TITA: Aprenderam, crianças? Então, se vocês acham que Jesus é o melhor presente, cantem também. (CONVIDÁ-LAS A CANTAR)
FIM